quinta-feira, 23 de abril de 2015

Há batalhas pessoais e intransferíveis


“Tens, contudo, a teu favor, que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio” (Apocalipse 2.6).
 Há uma corrente que acredita que os nicolaítas eram uma seita que defendia a licenciosidade como maneira própria de vida. Alguns eruditos têm a palavra ‘nicolaíta’ como forma grega da palavra hebraica ‘Balaão’, relacionando, assim, os tais com os que sustentavam a ‘doutrina de Balaão’, isto é, que ensinavam a comer coisas sacrificadas aos ídolos e a praticar a prostituição (Apocalipse 2.14). “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor dar-lhe-ei que se ali- mente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus” (Apocalipse 2.7). Algumas vezes, durante o Seu ministério terreno, o Senhor Jesus usou a expressão “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça...”, e no término desta carta, Ele a usa novamente, provavelmente querendo dar o mesmo sentido que das vezes anteriores. A maioria das vezes, no final das pará- bolas, as quais se referiam à vida eterna. E o sentido é que nem todos têm tido ouvidos para ouvir a voz de Deus. O espírito daquela geração, que o Senhor encontrou aqui na Terra, é o mesmo de hoje em dia: quase todos estão muito ocupados e preocupados em salvarem suas próprias vidas, tentando ganhar, cada vez mais, dinheiro para satisfazer seus caprichos pessoais, de maneira que o Espírito Santo quase não tem encontrado resposta à Sua fala. Quanto a isso, o Senhor Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga- me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa, acha-la-á. Pois, que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mateus 16:24-26). Quem tem tido ouvidos para ouvir essas palavras e colocá-las em prática? Em todos os desfechos das cartas, sempre encontramos uma promessa para aquele que for vencedor, significando que há uma verdadeira batalha que cada um de nós tem que enfrentar, a fim de conquistar o Reino de Deus. O fato é que as batalhas pela vida eterna são individuais! Cada um tem que lutar suas próprias lutas e, assim, conquistar sua própria salvação. Podemos ajudar uns aos outros com orações, jejuns, encorajamento com palavras de fé, etc. Entretanto, há batalhas pessoais e intransferíveis, que cada um tem que enfrentar por si mesmo. É como comer e beber: ninguém pode fazer pelo outro! Assim também é a batalha pela vida eterna. Aliás, o Senhor Jesus disse: “Desde os dias de João Batista, até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele” (Mateus 11:12). Tem que haver um esforço de cada um, para haver também uma conquista. A árvore da vida, que foi perdida no Éden, será restaurada, apenas para  aqueles que venceram o pecado pelo sangue, pela Palavra, pelo Espírito e pelo Nome do Senhor Jesus, isto é, os vencedores! “Quanto, porém, aos covarde, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (Apocalipse 21:8).

Continuaremos com o estudo do Apocalipse. Que Deus os abençoe, abundantemente.
( Estudo Bispo Macedo)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

CAÍDO COMO MORTO, DIANTE DA VIDA


Muita gente, ao ler o Apocalipse, não presta atenção no que aconteceu com o apóstolo João ao ver o Senhor Jesus ressurrecto. João estava, conforme ele mesmo diz, na Ilha de Patmos, desterrado, ou seja, abandonado e preso, quando no dia do Senhor, em espírito, teve uma magnífica visão, que vem a ser a mensagem do livro do Apocalipse. O impacto dessa visão, na qual o apóstolo contemplou o Filho de Deus e toda a Sua glória, foi tão grande que ele caiu por terra: “Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último.” (Apocalipse 1.17) Acontece, entretanto, que ele caiu, segundo as suas próprias palavras, como morto. Nesse exato momento, o Senhor Jesus colocou-Se sobre ele e o reanimou com as seguintes palavras: “Eu sou o que vivo; fui morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e do inferno.” (Apocalipse 1.18) João caiu diante do Senhor Jesus como morto, e Ele lhe disse para não temer, que estava vivo, já tinha sido morto, mas agora estava vivo para todo o sempre. Quer dizer, por que cair e ficar como morto diante d’Ele, que estava vivo e era a própria vida? Como se prostrar semelhantemente a um defunto diante de quem oferece a vida abundante? O Senhor Jesus, imediatamente, tratou de acabar com esse negócio de posição ou atitude de morto, afinal, Ele estava vivo para todo o sempre, tanto que não hesitou em reanimar o apóstolo João para a luta; para a guerra, anunciando que tinha as chaves da morte e do inferno. Ter essas chaves significa dizer que tem o domínio e toda a autoridade contra ações, atitudes e pensamentos de morte, bem como sobre todas as forças do inferno. Por outro lado, o Senhor Jesus estava também comunicando a João que essas chaves estão à disposição daqueles que fizeram a Sua vontade. Fico preocupado quando vejo pessoas que embora se digam cristãs, não têm noção exata de dimensão do amor e do poder de Deus. Muita gente  anda por aí, às vezes até frequentando igrejas, com suas vidas totalmente arrasadas. E o pior, contentam-se com isso achando tudo muito natural. Fico indignado ao ver muitas pessoas tendo prazer em cair nas igrejas ou em reuniões evangélicas, acreditando que o estão fazendo pelo poder de Deus. É difícil aceitar o fato de que muitos líderes evangélicos não somente aceitem, mas até promovam coisas como essas, passando uma ideia completamente equivocada do que significa a verdadeira comunhão com Deus, nosso Pai, bem como da atuação do Seu poder nas nossas vidas. O apóstolo João caiu assustado, espantado, maravilhado e ao mesmo tempo, com medo, diante daquela esplendorosa visão, tanto que as primeiras palavras do Senhor dirigidas a ele foram “não temas”. Ele não caiu porque sentiu o poder de Deus, conforme afirmam os adeptos da fanerose (cai-cai), nem porque estava cheio do Espírito Santo, porque nenhuma dessas duas coisas (o poder de Deus e o Espírito Santo) vive por aí derrubando cristãos. A mensagem do Senhor Jesus foi direta, clara e objetiva: “Não temas, não fique aí como quem já morreu, porque eu estou vivo. Eu tenho as chaves da morte e do inferno...”. O Senhor Jesus estava despertando Seu servo para a vida, estimulando-o a levantar-se e seguir o Seu exemplo, pois também já tinha estado como morto, mas agora veio vitorioso e para vencer.
Diante da Vida, que é Jesus, Seus filhos e filhas não podem tomar atitudes de mortos. Diante d’Ele, como ficar caído no chão, adormecido ou em qualquer outro estado psicológico ou espiritual que leve à prostração? Conforme já tenho dito diversas vezes, quem deseja atitudes desse tipo  da parte do cristão é o diabo. Ele sim quer ver a pessoa, e principalmente o cristão, deitado, caído, prostrado e, sobretudo satisfeito com isso. Por essa razão, tenta convencer que é assim que Deus quer, que isso agrada ao Senhor Jesus, que isso faz parte do louvor, da adoração, etc. Enfim, quanto mais puder iludir os filhos de Deus, ele, o diabo, o fará, para mantê-los alheios e aliena- dos quanto ao que o Senhor Jesus realmente pretende delas. Meu irmão, minha irmã, não aceite outro evangelho senão aquele que o Senhor Jesus ensinou. Não fique como morto diante d’Aquele que é a Vida, pois Ele veio para que você tivesse vida e esta, em abundância (João 10.10).

Bispo Macedo

Minha História - Testemunho

Minha vida era tão sem sentido, que eu me perguntava qual o objetivo de está nesse mundo, chegando a cogitar se não seria melhor pa...